sábado, 21 de fevereiro de 2015

Joyce Kilmer - Trees e uma paródia: Beers.

Hoje passo aqui bem rápido. O carnaval acabou me impedindo de publicar dia 10, e ainda tive os preparativos da viagem. Hoje, especial para o carnaval posto um poema famosíssimo de Joyce Kilmer, que ao lado de The Raven de Poe e The Road not Taken de Robert Frost, é um dos poemas mais famosos escrito por um norte americano. E uma paródia clássica e anônima dele, que fala sobre a Cerveja.


Trees - Joyce Kilmer

I think that I shall never see
A poem lovely as a tree.
A tree whose hungry mouth is prest
Against the earth's sweet flowing breast;
A tree that looks at God all day,
And lifts her leafy arms to pray;
A tree that may in Summer wear
A nest of robins in her hair;
Upon whose bosom snow has lain;
Who intimately lives with rain.
Poems are made by fools like me,
But only God can make a tree.



Beers, a spoof of Joyce Kilmer’s Trees - Anon

I think that I shall never hear
A poem lovely as a beer.
A brew that’s best straight from a tap
With golden hue and snowy cap;
The liquid bread I drink all day,
Until my memory melts away;
A beer that’s made with summer malt
Too little hops its only fault;
Upon whose brow the yeast has lain;
In water clear as falling rain.
Poems are made by fools I fear,
But only wort can make a beer.


Árvores - Joyce Kilmer

Eu penso que não há quem veja
Verso que qual árvore graceja.
Árvore que põe sua faminta
Boca a beber a terra infinda;
Árvore, a Deus todo dia,
Levanta as mãos e louvaria;
Árvore que no árido estio
Um ninho de melros construiu;
Sobre seu seio a neve jaz;
Vivendo co'a chuva que cai.
Tolos fazem versos, mas veja
Que só Deus uma árvore enseja.

Trad: Raphael Soares


Cervejas, uma paródia de Árvores de Joyce Kilmer’s

Eu penso que não há quem veja
Um verso amável qual cerveja.
Breja direto da torneira,
De áureo tom, também nívea beira;
Pão líquido de todo dia,
Até que a mente se esvazia;
Cerveja com malte do estio,
Pouco lúpulo, oh desvio!;
Sobre ela o fermento jaz;
Com água qual da chuva que cai.
Tolos fazem versos, mas veja
Que só o mosto faz cerveja.

Trad: Raphael Soares

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